A pandemia da Covid-19 colocou em xeque todo o arcabouço de políticas econômicas neoliberais e do capitalismo desregulado dos últimos 40 anos, desafiando respostas amplas do Estado e das políticas de proteção social.

Nesse contexto, os sistemas de saúde, em seus diferentes modelos de organização, responderam de forma mais ou menos rápida e efetiva às necessidades de saúde. Todos sofreram os riscos de esgotamento dos recursos disponíveis, seja pelo aumento abrupto da demanda, como pela perda progressiva da autossuficiência de insumos (medicamentos, equipamentos e outros materiais) e profissionais de saúde (principalmente médicos e enfermeiros), ou por conflitos entre autoridades políticas e governamentais.

Os sistemas de saúde se caracterizam como um mosaico complexo de competências e funções, únicas e complementares, envolvendo relações entre diferentes estruturas de comando e gestão, em âmbito nacional, regional e local. Ressalta-se que a forma como se dão as relações e a capacidade de ação conjunta dessas estruturas têm se mostrado fundamentais para uma eficaz resposta diante da pandemia que demanda mecanismos robustos de coordenação vertical e horizontal.

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