Relações federativas e regionalização na pandemia de Covid-19
Oficina realizada pela Abrasco sobre federalismo e regionalização no SUS
Para garantir o SUS universal, país precisa consolidar o complexo industrial da saúde
Entrevista com o economista da Fiocruz, Carlos Gadelha.
O processo de regionalização do SUS nos anos 2000: estudo da Região Metropolitana de Campinas
Apresentação da tese de doutorado de Juliana Pinto de Moura Cajueiro
Mudança de maré
Mudanças sociais dramáticas significam que o estado de bem-estar é mais necessário do que nunca.
A reforma tributária necessária sem sacrificar o Estado Social
Artigo de Eduardo Fagnani no livro “A reforma tributária necessária”
A saúde é alavanca para sair da crise
O economista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Carlos Grabois Gadelha, afirma nesta entrevista que o peso da saúde no PIB brasileiro é maior que o da indústria manufatureira. Cerca de 35% das atividades produtivas, tecnológicas, de pesquisa e de inovação provêm do campo da saúde ou de áreas muito próximas e mobilizam 12 milhões de trabalhadores qualificados.
Desigualdade sem fim
Ao mesmo tempo em que celebra suas ricas diferenças culturais e sociais, o Brasil carrega traços de uma desigualdade regional profunda. As diferenças no acesso a bens públicos, infraestrutura e investimentos são alguns dos fatores que evidenciam a necessidade de uma estratégia de políticas de longo prazo. O pesquisador do Ipea, Aristides Monteiro Neto, reaviva a discussão.
Por que a Atenção Primária é desejável
Há consenso no mundo de que a existência de uma Atenção Primária à Saúde robusta, cumprindo a função primordial de porta de entrada é fundamental para a integração dos serviços e para efetividade do sistema no cumprimento de suas funções essenciais. É o que explica Maria Guadalupe Medina, pesquisadora do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Municipalização da política estadual
O economista da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape/FGV), Fernando Rezende, explica que o Brasil não fez o que em outras federações se mostrou fundamental: um regime de tributação federativo baseado no princípio da equalização fiscal. “Não é por acaso que há uma relação muito forte entre municípios e União e outra fraca entre municípios e estados”, afirma.
Perfil de um estado
Sem um território previamente regionalizado, não será possível integrar o sistema de saúde nos seus níveis de complexidade e criar um sistema de referência e contrarreferência para a orientação e encaminhamento dos pacientes. É o que diz a socióloga e professora na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fiocruz, nesta entrevista à Região e Redes sobre o seu livro “Saúde e Políticas Sociais no Rio de Janeiro”.