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Maior levantamento já realizado sobre as UBS do SUS mostra evolução da cobertura e redução de desigualdades regionais, mas aponta desafios estruturais e tecnológicos para ampliar o acesso e qualificar o cuidado em todo o país.

A discussão deixou claro que o cuidado não é apenas uma questão privada ou feminina, mas um bem público essencial à vida em sociedade — e que ignorá-lo significa perpetuar desigualdades e comprometer o desenvolvimento.

O Brasil destina mais recursos ao pagamento de juros da dívida pública do que a investimentos em saúde e educação, segundo a UNCTAD. A tendência, comum no Sul Global, reflete a pressão do endividamento sobre orçamentos nacionais: em 2024, juros devem consumir 13,5% da receita, contra 10,8% para saúde e 7,6% para educação.

O seminário internacional em Salvador reuniu especialistas de 11 países para discutir governança da saúde em sistemas federativos. O evento teve painéis regionais e oficinas de trabalho, abordando coordenação entre níveis de governo e integração das redes de atenção.

Confira os avanços da 5ª Reunião Ordinária da CIT, que debateu regionalização, telessaúde e financiamento do SUS. Entenda como as decisões tomadas em Brasília podem transformar o acesso à saúde em todo o país.

O Seminário Nacional de Consórcios Públicos e Regionalização do SUS trouxe reflexões sobre os avanços e desafios desses arranjos cooperativos em um contexto federativo marcado por assimetrias regionais e entraves burocráticos.

Os consórcios públicos de saúde prometem fortalecer a regionalização do SUS, mas enfrentam desafios estruturais, financeiros e políticos. Enquanto alguns estados avançam com modelos integrados, outros esbarram em burocracia e falta de articulação. O que determina o sucesso dessas iniciativas? E como garantir que ampliem o acesso à saúde sem reproduzir desigualdades?

Os consórcios públicos podem ser a chave para uma gestão mais eficiente da saúde regional ou apenas mais um entrave burocrático? Em um país de desigualdades marcantes, especialistas debatem como esses arranjos podem superar desafios de governança, financiamento e articulação com o SUS. Como garantir que cumpram seu papel sem comprometer a autonomia dos municípios?

Com o objetivo de aprofundar discussões sobre o papel desses consórcios, o evento busca reunir gestores públicos, equipes técnicas e dirigentes de consórcios públicos, profissionais de saúde e pesquisadores de diferentes regiões do Brasil para debater os limites e potencialidades dos consórcios como instrumentos de apoio à regionalização do SUS, visando um sistema de saúde mais equitativo e eficiente.

O IPEA destaca sua contribuição para a economia da saúde no Brasil, reforçando sua importância para a gestão do SUS. O estudo aborda avanços na institucionalização, desenvolvimento de ferramentas como contas de saúde e parcerias que ampliaram a eficiência e equidade no uso dos recursos públicos.